Como cultivar orquídeas: 6 coisas que você deve saber

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Delicadas e elegantes as orquídeas encantam a todos com suas variadas cores, formas e perfumes. Os admiradores dessa flor com certeza são muitos, assim como as dúvidas a respeito dos cuidados de que ela precisa.

Para saber como cultivar orquídeas da maneira correta é preciso primeiro conhecer um pouco mais sobre a planta, e por isso nós preparamos este artigo, trazendo uma lista com diversas informações, que vão desde curiosidades até dicas sobre rega e fertilização. Confira:

1. Há uma enorme variedade de orquídeas

Foto de Laura Cordido retirada do Unsplash

As orquídeas são uma das maiores famílias de plantas que existem, possuem mais de 25 mil espécies diferentes e cerca de 200 mil híbridos. Algumas se adaptam melhor a determinados climas e regiões, e por isso é importante que você conheça a planta que possui ou deseja adquirir.
Entre as orquídeas mais populares e conhecidas estão:

Phalaenopsis: Também chamada de orquídea borboleta, a elegante Phalaenopsis possui flores bastante duradouras e de variadas cores, aprecia ambientes úmidos, com boa circulação de ar e luz indireta.

Cattleya: Bastante popular no Brasil, é uma ótima opção para quem é iniciante no cultivo, já que é relativamente fácil de ser cuidada.

Vanda: Deve ser mantida em ambientes quentes, úmidos e com boa circulação de ar, e embora precise de bastante luminosidade ela não deve receber luz solar direta. Se bem cuidadas, as orquídeas Vanda podem florescer até quatro vezes ao ano.

Cymbidium: Encontrada em diversas cores, ela se desenvolve bem em regiões de clima frio, floresce no inverno e suas flores podem durar por mais de quatro semanas.

2. Um mix de substratos pode ser uma ótima ideia (principalmente para cultivadores iniciantes)

Substrato é onde você planta sua orquídea, e onde ficam depositados a umidade e os nutrientes de que ela precisa, ele deve permitir que as raízes tenham espaço para crescer sem serem sufocadas, e não deve reter umidade demais, o que poderia apodrecê-las.

Há diversos tipos de substratos (xaxins, carvão vegetal, musgo, pedra brita, casca de pinus), e cada um deles cumpre um papel, alguns, como o carvão, retém mais umidade, já outros, como as pedras, ajudam a escoar o excesso de água.

Como diferentes substratos se complementam, uma boa dica é usar uma mistura deles, e para facilitar ainda mais, é possível encontrar essas misturas prontas e preparadas especificamente para as orquídeas.

3. Luz solar direta poder ser prejudicial

Luz é essencial para o desenvolvimento de qualquer planta, e no caso das orquídeas não é diferente. Sem luminosidade suficiente elas podem não florescer, no entanto se expostas à luz direta de forma inadequada podem até ter as folhas queimadas, por isso é preciso estar atento.

Para garantir que sua orquídea receba a luz que precisa e permaneça saudável, procure conservá-la em locais bem iluminados, mas recebendo luz direta apenas pela manhã, evitando a exposição aos raios solares no período da tarde quando eles podem ser prejudiciais.

4. Umidade demais pode matar uma orquídea

Água é vida, certo? Mas no caso das orquídeas o seu excesso pode causar o apodrecimento das raízes levando a planta à morte! Por esse motivo é importante aprender a identificar o momento certo de regar.

Os vasos utilizados, o clima e até mesmo os substratos são fatores que influenciam diretamente na necessidade de umidade da planta, e por isso é difícil determinar uma frequência exata para as regas. Como então saber quando regar? Checar o substrato pode ajudar nessa hora! Observe que ele deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. 

Agora uma boa dica para evitar o excesso de umidade é dar preferência a vasos que permitam a drenagem da água, e não utilizar os famosos “pratinhos” embaixo dos vasos das orquídeas. 

5. Nutrição é o segredo para uma planta forte e bonita

Na natureza as orquídeas retiram do ambiente ao redor todos os nutrientes dos quais precisam — nutrientes  que não são encontrados naturalmente nos substratos que usamos em casa, daí a necessidade do uso de fertilizantes.

Há diversas opções de adubos, orgânicos e inorgânicos, e até mesmo misturas formuladas especialmente para as orquídeas e para cada fase do seu desenvolvimento.

Você pode adubar sua planta semanalmente ou mensalmente, ou ainda de acordo com as orientações do fabricante do fertilizante escolhido. O resultado? Uma planta forte e saudável, com folhas viçosas e belas floradas!

6. Observar sua orquídea é a melhor forma de saber do que ela precisa

Mudanças na cor e aparência das folhas, flores manchadas ou que caem rápido demais — São vários os sinais que sua orquídea pode dar, e cada um deles serve de alerta, podendo indicar problemas que vão desde excesso de luz solar até a presença de doenças e pragas. Por isso é importante saber identificar e interpretar esses sinais.

• Folhas longas e verde-escuras: Ao observar uma orquídea com folhas longas e de um verde profundo, é comum nos enganarmos acreditando ser um sinal de boa saúde da planta, quando na verdade, é um indicativo de que ela não está recebendo luz suficiente.

• Folhas amareladas: Salvo no caso de folhas mais velhas, a coloração amarelada normalmente mostra que a orquídea está sofrendo com excesso de luz solar.

• Manchas marrons nas folhas: Manchas marrons circulares, ou anéis avermelhados podem ser um alerta da presença de doenças causadas por fungos.

• Flores que murcham e caem muito rapidamente: A duração das flores de uma orquídea varia dependendo da espécie, mas não é comum que elas murchem muito rapidamente, se isso acontece pode haver um problema com as raízes da planta e ela pode estar precisando de maior nutrição.

Ficar atento a esses sinais pode ajudar a identificar os problemas logo no início, impedindo que eles se tornem mais graves.

Cultivar orquídeas, a princípio, pode parecer um grande desafio, porém conhecendo um pouco mais sobre a planta, o tipo de ambiente, iluminação e temperatura ideais para ela, é possível ter uma orquídea saudável e bonita decorando sua casa, ou mesmo dezenas de orquídeas alegrando o jardim. 

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