Elas estão presentes nas mais diversas celebrações, são tidas como um símbolo de amor e romance e quando falamos em flores podemos com certeza considerá-las um clássico. Sim, hoje as rosas são o tema aqui no Lavandas e Lilases!
As rosas são plantas antigas, amplamente conhecidas e cultivadas, podem ser encontradas em algumas variedades diferentes, que vão de mini-rosas até rosas trepadeiras e arbustivas. Além de lindas, elas são relativamente fáceis de cultivar, e observando alguns cuidados é possível ter no jardim uma roseira florida e saudável, e se esse é o seu desejo, confira abaixo as dicas e informações que preparamos:
Roseiras — do viveiro ao jardim
|
Foto original Lavandas e Lilases |
A escolha da muda
Como dito acima, é possível encontrar diferentes variedades de rosas, mas além de escolher se deseja cultivar uma rosa arbustiva, uma mini-rosa ou uma rosa trepadeira, é necessário também dar atenção à saúde da planta que você levará para casa.
Observe se a roseira possui algum tipo de mancha nas folhas, o que pode sinalizar doenças como a ferrugem, por exemplo. Além disso, fique atento à presença de qualquer tipo de praga. Dessa forma você garante que estará adquirindo uma planta saudável, que terá um desenvolvimento melhor, e ainda evita o risco de levar alguma praga ou doença que possa contaminar as outras plantas do jardim.
O local adequado para plantar
Assim como a escolha da muda, a escolha do local onde ela será plantada também é muito importante. Rosas necessitam de um solo rico e de pelo menos seis horas de sol diárias. Pensando nisso, observe a qualidade da terra do local onde deseja plantar sua roseira, e também qual a incidência de luz solar que esse espaço normalmente recebe.
Quando e como regar, fertilizar e podar
O cultivo das roseiras realmente não é muito difícil, mas como toda planta elas também necessitam de alguns cuidados para permanecerem saudáveis e bonitas, e entre esses cuidados estão as regas, a fertilização e as podas.
Regas:
Quando recém-plantada a roseira pode necessitar de regas mais frequentes até sua raiz se fixar, ou seja, até a planta "pegar", porém é importante evitar o excesso de umidade, aqui vale aquela velha dica: antes de regar toque o solo para checar a necessidade de água. Outra dica importante é evitar molhar as flores e as folhas da sua roseira, o que poderia facilitar o surgimento de fungos.
Depois de já fixada ao solo, as roseiras não necessitam de regas frequentes, exceto em períodos de seca.
Fertilização:
Para nutrir sua roseira e garantir flores mais abundantes e bonitas, você pode fazer uso de adubos orgânicos (como esterco de gado ou cavalo, por exemplo), aplicando uma ou duas vezes ao ano. O processo é simples: basta cavar ao redor da planta, abrindo uma "vala" de cerca de 20 cm onde será depositado o adubo.
Poda:
Outro importante processo para manter a saúde da sua roseira são as podas. Uma grande poda é feita uma vez ao ano, entre os meses de junho e agosto, é uma poda mais "radical" que deixará os galhos da roseira mais baixos e servirá para estimular a próxima floração da planta. Uma dica importante na hora de podar é sempre procurar preservar, em cada haste, pelo menos cinco gemas (gema é como é chamada aquela parte da roseira a partir da qual surgem os brotinhos).
Além da poda anual também é importante retirar as hastes, flores e folhas secas da sua roseira sempre que for necessário.
Como evitar e combater pragas e doenças
Infelizmente as roseiras podem sofrer com alguns problemas, por isso é importante se antecipar, conhecendo quais são eles e quais as melhores formas de solucioná-los.
Entre pragas e doenças, algumas das mais comuns são:
- Ferrugem: é uma doença fúngica caracterizada por manchas amareladas nas folhas da planta. A forma mais básica de combater esse problema é fazendo a retirada e o descarte de todas as folhas que apresentarem o problema, e em casos mais graves fazer o uso de produtos antifúngicos específicos.
- Mancha Negra: também um problema causado por fungos, a mancha negra se inicia na parte inferior da planta, nas folhas menores, mas pode chegar a atingir toda a roseira se não for combatida. Assim como no caso da ferrugem, é importante retirar todas as partes afetadas da planta para evitar que o problema aumente ou até mesmo afete outras plantas do jardim.
- Afídeos (pulgões): Bastante comuns esses pequenos insetos podem ser muito prejudiciais à saúde das plantas já que se alimentam de sua seiva. Sendo assim, é importante inspecionar frequentemente sua roseira, e caso perceba a presença de pulgões uma solução de água e sabão pode ser usada para removê-los.
Embora alguns problemas possam atingir as roseiras com um pouco de atenção e cuidado eles podem ser combatidos e solucionados antes de causarem maiores danos.
Delicadas, perfumadas e elegantes, as rosas ficam lindas em buquês, mas ainda mais lindas no jardim, não é? Com uma variedade de cores e formatos, basta escolher a sua favorita, dispensar alguns cuidados e desfrutar de mais cor e vida no seu quintal! Se você gostou deste artigo deixe abaixo o seu comentário, seja com uma dúvida ou sugestão, ele será muito bem vindo!
Um dia aprendo a cultivar kkkk
ResponderExcluir